quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Vídeo com um bom resumo


Graça Aranha


Graça Aranha foi escritor e diplomata brasileiro, e um dos organizadores da Semana de 22. Devido aos cargos que ocupou em países europeus, esteve a par dos movimentos vanguardistas que surgiam e tentou introduzi-los na literatura nacional. Por isso, rompeu com a Academia Brasileira de Letras em 1924. Apesar de sua estranha conferência intitulada "A emoção estética da Arte Moderna", apresentada no primeiro dia da Semana, tudo correu calmamente. O rebuliço veio depois. 


Tarsila do Amaral



Tarsila configurou a linha de frente na pintura modernista brasileira, ao lado de Anita Malfatti. Seu quadro mais famoso é Abaporu - significa "homem que come carne humana" -, de 1928, que inaugura o movimento antropofágico (de "digerir" e incorporar outras culturas) no Brasil.

Anita Malfatti

Anita ficou mais conhecida por suas pinturas, mas também foi professora no Brasil. Sua contribuição para a arte moderna no País começou com sua primeira exposição individual de pintura, em 1914, seguida por outra, em 1917. Sofreu duras críticas de Monteiro Lobato mas permaneceu pintando à sua maneira, com claras influências pós-impressionistas trazidas da Europa.

Mario de Andrade


Outra figura imprescindível para a Semana de 22 foi Mário de Andrade e suas múltiplas facetas: poeta, escritor, crítico literário, musicólogo, folclorista e ensaísta. A publicação de seu livro "Pauliceia Desvairada" é peça-chave para a poesia modernista brasileira e, dessa forma, o autor exerce enorme influência na literatura.

Oswald de Andrade


O escritor, ensaísta e dramaturgo brasileiro foi um dos promotores da Semana de Arte Moderna, tornando-se um dos grandes nomes do modernismo literário brasileiro. Oswald foi considerado como o elemento mais rebelde e inovador do grupo. Foi o autor dos dois mais importantes manifestos modernistas, o "Manifesto da Poesia Pau-Brasil" e o "Manifesto Antropófago", além do livro "Pau-Brasil", a primeira obra de poesias que se distanciava do romantismo.


Artistas

PINTORES

Alberto Martins Ribeiro
Anita Malfatti
Di Cavalcanti
Inácio da Costa Ferreira
John Graz
Oswaldo Goeldi
Vicente do Rego Monteiro

ESCULTORES

Hidelgardo Leão Velloso
Victor Brecheret
Wilhelm Haarberg

ARTISTA CÊNICO

Eugênia Álvaro Moreyra

POETAS  E ESCRITORES

Álvaro Moreira
Guilherme de Almeida
Mario de Andrade
Menotti del Picchia
Oswald de Andrade
Plínio Salgado
Renato de Almeida
Ribeiro Couto
Ronald de Carvalho
Sérgio Milliet

MÚSICOS

Ernâni Braga
Frutuoso Viana
Guiomar Novais
Heitor Villa-Lobos

ARQUITETOS

Antônio Garcia Moya
Georg Przyrembel


Artistas da Semana da Arte Moderna

 
Um dos grandes nomes do modernismo no Brasil, Tarsila do Amaral, não esteve presente no Brasil, durante o evento Tarsila se encontrava em Paris, por esse motivo não participou da Semana de 22.

Entre os artistas que participaram da semana da arte moderna, estão artistas plásticos e cênicos, escritores, músicos, arquitetos. Segue abaixo uma lista em ordem alfabética com os participantes da semana de arte moderna de 1922.

Resumo


       Foi um evento de música, dança, poesia e artes plásticas que inaugurou um novo movimento cultural no Brasil: o Modernismo. Há exatos 92 anos, a elite cafeicultora paulista alugou o Teatro Municipal de São Paulo, pelo equivalente a R$ 20 mil, para receber um novo tipo de arte, fortemente influenciada pelas vanguardas europeias e que refletia o progresso e a industrialização que a cidade vivia naquele momento. Até então, o Rio era considerado a capital cultural do país. A elite acabou não entendendo completamente a proposta do evento, mas ele influenciou definitivamente os rumos culturais brasileiros. Mais de 40 anos depois, por exemplo, era possível perceber seus reflexos no Tropicalismo, proposto por Caetano Veloso e Gilberto Gil.

Semana de arte moderna 1922- O que foi?




A semana da arte moderna de 1922, foi realizada entre os dias 11 a 18 de fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo, o evento que deu início ao modernismo no Brasil completou 90 anos em 2012. Na semana de arte moderna foram abordados temas como pintura, escultura, poesia, literatura e música, vários nomes, referências até hoje para a cultura brasileira, participaram do evento.

Os padrões estéticos, culturais e sociais antes da semana da arte moderna eram  baseados nos padrões tradicionais europeu. O objetivo do evento era inovar o ambiente artístico e cultural de São Paulo, na época o movimento foi pouco compreendido, mas sua repercussão com passar dos anos foi tão grande que hoje usamos a palavra “moderna” como sinônimo de novidade e inovação.